Dracula de Bram Stoker


Título: Dracula
Autor: Abraham Stoker
Género: Ficção, Horror, Fantasia
Ano: 1897
Avaliação: 4 em 5

Leitura do mês de Outubro (Halloween 🧛) e um clássico que já tencionava ler há muito tempo. 

Toda a gente conhece a história ou, pelo menos, tem uma ideia acerca do Dracula, a sua enorme mansão e forma de atuar. Quase que não precisa de introdução! Para me manter o mais próxima possível da representação mental do autor, li o Dracula na sua língua original.

Antes de mais, gostaria de dizer que fiquei admirada com a forma escolhida de narração, que acontece na descrição de diários que alternam várias vezes entre as personagens - curiosamente, o Dracula não é uma das vozes ativas. Por um lado é algo positivo, porque nos transmite uma perspectiva mais completa da sensação e pensamento de cada um, por outro, exige maior concentração na leitura (intercala mesmo muitas vezes). 

O início é exatamente tudo o que esperava: a descrição do ambiente; o desenvolvimento do medo e terror; a desconfiança em relação ao Dracula devido à sua excentricidade e aspeto peculiar; a forma como a personagem (Jonathan Harker) descobre que está a lidar com um monstro…
Mais tarde, entram outras personagens em plano, também de uma forma bastante bem estruturada e com sentido mas, quando começa a verdadeira perseguição ao vampiro, a história torna-se deveras aborrecida. É certo que só acontece mais para o fim, mas uma vez que o livro tem 448 páginas, são demasiadas páginas a descrever lugares e pessoas que não acrescentam absolutamente nada de essencial ao objetivo que se pretende atingir. 

Por outro lado, não posso descurar a incrível imaginação de Stoker e o trabalho de investigação que fez para escrever a obra que ocorre em parte noutro contexto geográfico e histórico.

Apesar do final ter sido um pouco chato, merece a avaliação de 4 estrelas 👌

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