Romeu e Julieta de William Shakespeare
Título: Romeu e Julieta
Autor: William Shakespeare
Género: Romance, Drama, Clássico
Ano: 1597
Avaliação: 5 em 5
O meu primeiro pensamento ao iniciar a obra, que contém uma breve biografia do autor, foi questionar como é que um inglês do século XVI se foi lembrar de escrever uma tragédia romântica passada em Verona (Itália)? Através de uma pesquisa descobri que nunca lá esteve, mas inspirou-se através de relatos de outros viajantes ingleses e - para minha surpresa - a história já existia. Eu sei, eu sei... Desilusão. Afinal, W. Shakespeare adaptou a sua versão à obra de Arthur Brooke, "The tragical history of Romeus and Juliet", 1562.
A outra tragédia, é começar um clássico que é tão popular que os spoilers de uma vida inteira ameaçam o encanto que teria se o estivesse a ler sem nenhum conhecimento prévio.
Romeu e Julieta pertencem a famílias rivais, Montecchio e Capuleto, mas apaixonam-se à primeira vista sem saber disso. Com a ajuda de Frei Lourenço, casam-se em segredo. Pouco depois, um assassinato torna a sua relação praticamente impossível e os vários obstáculos que surgem levam à morte de ambos e, as famílias chocadas, fazem as pazes.
Shakespeare deve ser o campeão do drama. Por cada decisão, cada passo dado, cada impulso, ocorre tragédia atrás de tragédia. Os mal entendidos são uma constante.
O autor usa muitas metáforas, especialmente na descrição do intenso amor entre as personagens; exagera de tal forma na emoção, que torna todos os acontecimentos ainda mais profundos e poéticos.
Frase preferida:
"Um túmulo? Oh! não, pobre vítima, não é um túmulo, mas um farol, pois Julieta repousa ali e a sua beleza faz deste sepulcro um palácio iluminado"
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